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Personalidades - Padre Constantino Zajkowski

Parte III - Final
05/11/2019 Fonte: Luciana Terezinha Novinski
Luciana Terezinha Novinski
Luciana Terezinha Novinski

Dando continuidade a coluna sobre as personalidades, escreverei a terceira e última  coluna sobre Pe. Constantino Zajkowski, na anterior falamos sobre o quanto foi importante a criação da Sociedade Tiro de Guerra que foi criada por ele e depois treinados para defenderem a nação, pois eram o Exército Polonês  Brasileiro na colônia. Aos  professores de então, prestou seu apoio e orientação pensando sempre que a educação era o melhor caminho para sair da obscuridade, da miséria e melhorar a saúde. Além de atender as capelas do interior, Pe. Constantino prestava apoio aos Padres das Comunidades vizinhas. Tudo isto era feito a cavalo ou a pé. Permaneceu durante 12 árduos e difíceis anos de lutas na Colônia São Feliciano, tendo ao seu lado como cooperador o Pe. Rodolpho Komorek. Ambos, com anos de virtudes lançaram a semente vocacional e muitos filhos desta terra que na época tornaram-se sacerdotes. Foram eles  Pe. Francisco Stachlewski, Pe. Vicente Stelmaszczyk, Pe. Francisco Brys e Pe. Arlindo Ulinowski. Muitos outros meninos foram para o Seminário incentivados pelo Padre Constantino, mas só esses 4 se tornaram Padres.  A cooperativa também criada e incentivada por ele com apoio e parceria da família Bujnowski (FOTO) era um sucesso, funcionava abaixo de onde hoje é a Praça Pe. Estanislau Nowak  para que os agricultores não  fossem mais explorados pelos comerciantes, como era pago um preço justo os comerciantes se revoltaram pois não mais podiam comprar, e dizem que este foi o motivo para transferência do Padre, pois este fato causou desavenças e até ameaças de morte ao Padre, então para que o pior não acontecesse foi transferido.  Retornou ao Liceu Leão XIII de Rio Grande, onde pelo seu abnegado desempenho sacerdotal passou a ser chamado o Apóstolo da Cidade Nova. Seu lema era edificante: “Nada por si mesmo, somente um coração generoso para com os pobres e com as crianças.” Em 1954, comemorava as Bodas de Ouro da sua vida sacerdotal, recebendo homenagens dos salesianos, paroquianos e amigos que lhe prepararam uma festa digna de tão nobre jubilar. Após alguns anos de trabalho, quando, enfim, já sentindo suas forças diminuírem, solicitou a seus supervisores para passar o resto de seus dias no Hospital da Beneficência Portuguesa, onde fez um retiro de quatro anos, preparando-se santamente para a morte. Quase nonagenário, o mais idoso dos salesianos, que tanto  fez pelas almas, em várias comunidades, veio a falecer em 7 de março de 1968 na cidade de Rio Grande, onde trabalhou por 39 longos anos. Foi sepultado no Jazigo dos Salesianos idealizado por ele mesmo. Atualmente em Dom Feliciano, temos duas homenagens a ele a Associação Comunitária que mantém a Rádio e o Jornal da Integração chama-se “ Associação Comunitária Padre Constantino Zajkowski” e uma escola do interior, localizada na Linha Amaral chama-se “Escola Municipal de Ensino Fundamental Padre  Constantino Zajkowski”, singelas homenagens para quem prestou relevantes trabalhos a nossa colônia e que nunca teremos como agradecer, que Deus o abençoe onde estiver. Até nossa próxima coluna!


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