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Conhecendo a Polônia

Terra de meus antepassados - Parte II e Final
06/03/2020 Luciana Terezinha Novinski
Luciana Terezinha Novinski
Luciana Terezinha Novinski

Queridos leitores vou dar continuidade a coluna anterior ainda falando sobre  a viagem a Polônia, país onde viveram meus antepassados. Estarei citando o que achei de mais interessante em cada cidade que lá visitamos, já que na coluna anterior falei do país em geral. Mas esqueci também de falar que como falo o idioma polonês, foi como se estivesse em casa, e o mais incrível é que os poloneses de lá ficavam encantados pelo idioma ser tão igual, apenas algumas palavras são diferentes, agradeço a meus pais Eduardo (in memorian) e Marta por terem me ensinado, pois aprendi a Língua Portuguesa na escola, e como até hoje falamos em casa, o idioma não se perdeu. Falarei primeiro da cidade de Łódz, onde residem meus familiares por parte de meu avô materno Waclau Łapinski, sendo que o primo Boguslaw que lá me recebeu, esteve no Brasil conhecendo a família em 2014, agora como me esperou em Varsóvia, conheceu todos os companheiros de viagem e ficou amigo, até nos auxiliou em algumas questões. Conheci a cidade que meu avô nasceu, e os tios Stanisławen e Olek, primos Malgorzata (irmã do Boguslaw), Katarzyna, Marek, Andrzej e Malgorzata (esposa de Andrzej), e infelizmente  alguns não conheci  porque o tempo foi curto, mas mesmo assim ter estado lá, foi uma emoção indescritível. Outra grande emoção pude viver na cidade de Czestochowa, no Mosteiro de Nossa Senhora de Czestochowa, nossa Mãe e Padroeira que alcancei tantas graças, poder assistir a Abertura do Quadro Santo e acompanhar a missa, e ouvir nas preces em polonês uma benção dirigida aos brasileiros que lá estavam foi inesquecível, agradeci muito por poder estar lá. Tanto em Varsóvia como em Cracóvia a cidade velha “Stare Miasto” são partes encantadoras da Polônia com uma imensidade de prédios de todas cores e formatos e os castelos encantadores, e na verdade toda beleza desta parte de Varsóvia só pode nos dias de hoje  ser contemplada graças ao Rei Polonês Estanislau II, que antes da guerra  pediu ao pintor Bernardo Belloto, conhecido pelo pseudônimo de seu tio “ Canaletto” que pintasse toda Varsóvia em quadros, e o mesmo o fez perfeitamente, então veio a guerra e destruiu tudo, mas como as obras estavam guardadas e foram recuperadas, Varsóvia pode ser reconstruída como era antes, e então antes das reconstruções existem expostos os quadros de Canaletto com uma proteção de vidro para o tempo não estragar. Outra visita inesquecível, foi também em Varsóvia, no Museu Nacional de Varsóvia que tivemos a alegria de estarmos acompanhados da brasileira que a anos lá mora Caciane Trzeciak da Silva, que por ser moradora de Varsóvia pode com exatidão nos falar das obras lá expostas. Em Cracóvia na Basílica de Santa Maria  (Kościoł Mariacki) que fica em Stare Miasto, o som de um trompete chama a atenção, se houve a cada uma hora no topo da Basílica um  trompetista tocando a canção “Hejnal”,porém a melodia é interrompida em lembrança ao trompetista que foi assassinado quando tentava alertar os cidadãos da invasão da cidade, durante a guerra. Outro lugar encantador é a Igreja de Santa Cruz em Varsóvia (Kościół świętokrzyski) onde em um dos pilares está enterrado o coração do compositor e pianista polonês Fryderyk Franciszek Chopin (Frédéric Chopin), em 1849, a seu pedido o coração está na Polônia e seu corpo está enterrado em Paris, cidade onde ele vivia. Ainda em Cracóvia visitamos o Museu da Uniwersytet Jagielloński w Krakowie (Universidade de Cracóvia) na qual estudaram nosso Santo São João Paulo II, por anos  nosso querido Papa, e o Astrônomo e Matemático Nicolau Copérnico, onde se  encontram ainda criações matemáticas e descobertas astronômicas do mesmo. Conhecemos também a cidade de Szcedrzyk, uma pequena cidade do interior da Polônia, cujo nome era igual o sobrenome de 2 de nossos companheiros de viagem, de Cuiabá. E encerro falando de Zakopane, cidade no Sul da Polônia e na base das montanhas Tatra com muita neve, um lugar encantador e muito gelado, com muito artesanato e pistas esqui e um teleférico que conduz as partes mais altas das montanhas, onde a vista é algo fascinante quando se está subindo. Teria muito mais a escrever, mas acredito que as partes mais importantes relatei,  espero que tenham gostado, até nossa próxima coluna!

 

 

 

 




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