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O Pequeno Laçador

...e se acaso eu perdesse o rumo eu saberia que deveria regressar onde tudo começou!
11/05/2019 Marcelo Rayher
Marcelo Rayher
Marcelo Rayher

Eu cresci, e assim moldei minha vida ao tempo remoto dos olhos de meu avô...

Aprendi que nas rodilhas de um laço ele maneava o tempo e como em câmera lenta o laço corria ao seu destino, certeiro, simples, preciso, e aquilo marcou minha infância e eu desde pequena criança sabia que rumo seguir.

Mas te confesso que voltando ao meu universo me via longe do que eu realmente amava, o cheiro da terra não era o mesmo das pedras frias que habitavam as ruas da cidade.

Enfim, me moldei, laçador, aprendiz de um mestre que não tinha barbas brancas, mas possuía um sorriso franco, feições simples e uma alma alva tal qual a cor da camisa que se estendia ao vento em um pealo com o "doze braças", que me ensinou que para ser um laçador eu teria que não apenas rebolear um laço, mas sim, defender o orgulho de um homem a cavalo mesmo sendo um piazinho, e se acaso eu perdesse o rumo eu saberia que deveria regressar onde tudo começou, na Fazenda dos meus avós, onde em histórias ele me ensinou que para ser um laçador meus sentidos deviam carregar não só um significado de competição ou acerto, e sim mostrar que este menino tinha honra e respeito a qualquer gaúcho que cultua as razões e tradição do seu estado!

Bueno gauchada, talvez muitos se identifiquem com a história e que a nossa tradição continue de pai pra filho, de avô para neto, tradicionalismo é isso, coisa da gente!

Um abraço bem cinchado com o laço da paz, e até breve gauchada aqui no Donfa News!

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