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Hino Rio-Grandense

Você conhece a história?
09/06/2019 Marcelo Rayher
Marcelo Rayher
Marcelo Rayher

Buenas amigos e amigas aqui da coluna, como vão?

Hoje para abrilhantarmos nosso mês de Junho venho contar uma história forjada na guerra e dar uma explanada de modo geral sobre a história do nosso hino do Rio Grande do Sul. Ceva o mate e te aprochega!

O HINO DA NOSSA TERRA: SIRVAM AS NOSSAS FAÇANHAS!

Gauchada, nosso hino por certo não poderia ter outra história, aliás foram 3 hinos, mas te acalma que vou te contar um por vez...

Entre as batalhas da revolucionária Guerra dos Farrapos, na "Batalha do Barro Vermelho" na cidade de Rio Pardo, após uma sangrenta peleia entre Republicanos e Imperiais, os Farroupilhas triunfam sobre a batalha e acabam fazendo vários prisioneiros de tal combate, inclusive acabam prendendo parte da banda Marcial do 2° Batalhão do Exército Imperial. Junto da banda prenderam o Senhor Joaquim José de Mendanha, o mestre da banda, aprisionado foi convencido a compor uma melodia em homenagem a Vitória dos farroupilhas naquele dia, a letra veio após a melodia, e assim se seguiu a história, onde o Capitão republicano Serafim José De Alencastro chegou a compor uma letra exaltando a Vitória farroupilha diante dos batalhões de Rio Pardo.

O tempo foi passando e o calor da guerra aquecia o espirito de orgulho e patriotismo nos corações dos gaúchos, assim nasceu nosso segundo hino, com poucas informações escritas se propagou entre o meio de comunicação mais usado na época, os jornais, mais especificamente o Jornal "O Povo" que seria um informante sobre as noticias da República e da Guerra em si. E isto tudo no ano de 1839 onde a guerra estava ecoando em nosso pampa.

Aah, nosso terceiro hino ganha espaço e se assemelha muito com o nosso hino atual, foi idealizado pelo autor Francisco Pinto da Fontoura, vulgo "Chiquinho da Vovó" e foi esta a letra que caiu nas graças do nosso povo. Mas exisitia um estrofe a mais que acabou caindo em desuso pela sua falta de conectividade com nossas raízes, era ela:

Entre nós reviva Atenas

Para assombro dos tiranos,

Sejamos gregos na Glória,

E na virtude, Romanos.

E assim no de 1966, o nosso hino como conhecemos foi oficializado hino Rio-Grandense, pela lei 5213 de 05 de Janeiro de 1966, sem a segunda estrofe.

Que tal mais um motivo para estufarmos o peito e cantarmos nosso hino que com certeza é um dos mais belos da história do Brasil e do mundo.

E que "Sirvam nossas façanhas de modelo a toda terra" pois nossa cultura tão ímpar vive em nossos corações!

Espero que tenha gostado, um abraço bem cinchado e até semana que vem aqui no nosso Donfa News!


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