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ENCERRANDO AS COLUNAS SOBRE LOCALIDADES DO MUNICÍPIO COM A FOMAÇÃO DA LINHA MATOS – ATUAL LINHA AMARAL

Hoje falaremos da que se chamava MATOS, porém como este nome não existe mais, mas é onde fica atualmente a Linha Amaral.
17/03/2023 Luciana Terezinha Novinski
Luciana Terezinha Novinski
Luciana Terezinha Novinski

Queridos leitores de nossa coluna, nas últimas edições procurei relatar o início de algumas de nossas localidades do interior. Nosso interior é muito grande porém escrevi o início das localidades que tinha informações, foram elas: Evaristo Teixeira e Águia Branca, Lopo Neto, Júlio de Castilhos, Linha Federal, Corrêa Neto, Assis Brasil, Cavadeira, Laurentino Freire, Laurentino Freire Nova, Linha Perdiz e a de hoje que se chamava MATOS, porém como este nome não existe mais, mas é onde fica atualmente a Linha Amaral. Se alguém conhece o inicio de sua localidade e não relatei aqui, pode me procurar que tentarei citar. E peço desculpas por não saber o inicio de todas. Porém sabemos que os imigrantes tiveram muitas dificuldades para iniciar as localidades, por isso fica nossa gratidão eterna a todos que trabalharam para hoje continuar nos desenvolvendo. A LINHA MATOS que iremos falar hoje, tinha esse nome por estar coberta de mata virgem. A mata pertencia a um fazendeiro muito abastado, que vendo a falta de terras em Dom Feliciano resolveu vender aos imigrantes poloneses que eram muito trabalhadores, futuramente chamaram de Linha Amaral e ali vieram morar umas 40 famílias, entre poloneses, alemães e alguns brasileiros. Em 1941 surgiu a Sociedade  Polonesa São Feliciano. Felix Latosinski um ativo morador reuniu a localidade e num empurrão de energia os fez construírem uma bela escola de material. Seu primeiro professor foi o conhecido Sr. Joséf Bieszczad, o também primeiro fotógrafo de São Feliciano e genro de Francisco V. Lorenz, casado com Ema Estelita. Ensinava tanto o polonês como português, e era um excelente professor. Posteriormente foi sucedido pelos professores Ceslau Topaczewski e Floriano Zalewski. Depois destes professores, a localidade recebeu também com muito carinho o formado Estevão Tomaszewski que por ser professor Estadual tem formação oficial. Espalharam-se boatos que o governo estadual tinha por objetivo instalar aqui uma Escola Agrícola, visto seu bom ensino. Seria uma grande benfeitoria para Colônia e para o Brasil. Nesse meio tempo o governo mobilizou uma escola pública na residência do Sr. Adão Rzecznik com uns 60 alunos participando das aulas. Encerramos aqui citando o início da última localidade, agradecendo por ter nos acompanhado, até a próxima coluna.

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