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LOCALIDADES DE DOM FELICIANO – LINHA PERDIZ

Queridos leitores vamos dando continuidade a nossas colunas falando do início das localidades do município que foi difícil, então não falaremos de como estão atualmente para não nos alongarmos muito. Iremos então falar da localidade LINHA PERDIZ
17/02/2023 Luciana Terezinha Novinski
Luciana Terezinha Novinski
Luciana Terezinha Novinski

Queridos leitores vamos dando continuidade a nossas colunas falando do início das localidades do município que foi difícil, então não falaremos de como estão atualmente para não nos alongarmos muito. Iremos então falar da localidade LINHA PERDIZ. Nas antigas colônias, o espaço tornava-se cada vez mais apertado, porque com a vinda de Imigrantes estrangeiros ao Brasil em busca de novas moradas crescia. Em vista disso, os imigrantes foram examinar uma gigantesca reserva florestal no fim da Linha Evaristo Teixeira. Ali não havia mais feras selvagens de grande porte. A nova geração ficou deslumbrada com as exuberantes matas, os novos casais poloneses ficaram fascinados por elas. Começaram a procurar o proprietário daquelas terras na região, e na verdade já existia um brasileiro que tinha muitos lotes, ao contrario da maioria que ganhava em Porto Alegre os lotes do governo e vinha morar neles, estes, em torno de 40 famílias , negociaram com um fazendeiro poderoso da região, que estimava muito os poloneses, porque tinha ouvido falar que era um povo trabalhador e de notória honestidade. Em 1932 organizaram-se em Sociedade e deram o nome de São Casemiro a mesma. Máxim Brys, o incansável Presidente, ofereceu terreno para erguer a sede da Sociedade e a escola. A casa seria de madeira, organizaram-se para angariar o material, os sócios: M.Brys, Pedro Litwinski, Ladislau Lewandowski, Vitor Kaminski, Miguel Raczek, Francisco Puchalski, Valente Litwinski e Estanislau Bergman. Logo mais começaram as aulas, onde os professores eram: Casemiro Przybysz, Leão LitSwinski, Estanislau Kidrycki, Ricardo Maciejewski, Mieceslau Maciejewski, e Ladislau Topachewski, e as professoras Conegunda Stelmach e Teresa Brys. Os professores eram mantidos pela sociedade e a frequência média era de uns 40 alunos. O trabalho escolar era um tanto cansativo devido a estreiteza da sala, sua área não passava de 5x 6m. Como acontecia antigamente com as casas de madeira, por causa das chuvas frequentes, a água filtrava pelas frestas e rachaduras, umedecendo e danificando mapas e quadros. Sob o aspecto administrativo, os tempos não eram nada propícios. Porém um grupo de sócios tendo como Presidente Sr. Brys teimaram em dar um arranco na obra nova, sendo eles: José Miklowski, Ladislau Levandowski, F. Puchalski, J. Latosinski e Adão Szarblewski. Uns carregavam pedras, outros confeccionavam tijolos, outros derrubavam árvores para aproveitar as madeiras. Este trabalho e determinação dos 6 moradores mexeu com a consciência dos demais moradores que resolveram então ajudar, para que mais rápido fosse construída a sociedade. Passado meio ano erguia-se um belo prédio de material que media 10 x9 m e 4 m de largura, no topo de uma linda colina, o aspecto era maravilhoso e chamaram de ”Casa- capela” para oportunamente ser usada nas funções religiosas e ali a Professora Estadual Filomena Maliszewska que lecionava. E a todos que fizeram parte da formação desta parte da localidade e os que até hoje trabalham para seu desenvolvimento, nossos parabéns e nosso agradecimento. Até nossa próxima coluna.


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