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LOCALIDADE DE DOM FELICIANO - LINHA CAVADEIRA

Queridos leitores vamos dando continuidade a nossas colunas falando do início das localidades do município
05/11/2022 Luciana Terezinha Novinski
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Queridos leitores vamos dando continuidade a nossas colunas falando do início das localidades do município que foi difícil, então não falaremos de como estão atualmente para não nos alongarmos muito. Iremos então falar da localidade de CAVADEIRA, esta Linha é o prolongamento da Linha Corrêa Neto que falamos na coluna anterior. Para se entender melhor onde é a VILA FÁTIMA na verdade é geograficamente a CAVADEIRA, porém se chama VILA FÁTIMA porque a Comunidade Religiosa (capela) tinha esse nome. Segundo informações da moradora Clélia Maria Olszewski que foi aluna naquela época, de polonês, a mesma  conta que na Comunidade tinha aulas com o Professor Joséf Bieszczad (futuro genro de Francisco V. Lorenz, casou com sua filha Ema) que também foi o 1º Fotografo de São Feliciano e se hospedava na casa do Sr. Ludovico Kwiatkowski para dar as aulas, e a noite dava aulas de matemática para adultos,  porém as aulas se realizavam na Capela da comunidade, que tinha autorização do Arcebispo Metropolitano de Porto Alegre que era responsável pela mesma na época, os professores Romilda Szczecinski, Alcides Marques e Ilda eram responsáveis pela Escola primária. Passados 3 anos o Governo de Leonel Brizola construiu escolas para este fim, as chamadas ‘brizoletas” eram utilizadas para o ensino, nela também tinha cerca de 40 alunos sendo na maioria poloneses, era Professora a Sr. Vanda Uszacki Langhanz e também foram professores da mesma Selmita Vieira, Silvia Inês Kwiatkowski e Selma Almeida. A Escola Estadual foi construída numa área doada por Ludovico Kwiatkowski que é muito criativo e difunde atividades de leitura de livros e revistas entre os poloneses. Por conta própria compra livros e dispõe de uma modesta biblioteca onde se encontravam obras de Sienkiewicz, Prus, Konopnicka, Morcinek e muitos outros livros.  E também é responsável pela assinatura de dois jornais poloneses na região, tendo mais de 25 assinantes, sendo eles “Nossa Pátria” e “Sete Dias”. Devemos citar que Ludovico Kwiatkowski é filho de imigrantes poloneses que muito orgulhou sua localidade, porque mesmo sendo audidata, com próprio esforço adquiriu vasto saber e se tornou uma verdadeira pedra preciosa local. Coordenava um Centro Cultural em miniatura. Vale a pena tomar conhecimento desse exímio morador que lê, fala e escreve fluentemente polonês e aprendeu sozinho e ensina os filhos como os antepassados com amor a Polônia, mesmo não tendo a conhecido. Mas também devemos lembrar que Ludovico ainda teve aramuita felicidade no amor, pois namorou e em 1946 casou-se com Marta Úrsula Karasek que era também muito importante para comunidade e região, além de esposa exemplar e Mãe carinhosa de 8 filhos, era Parteira, enfermeira, psicóloga e empreendedora, cuidava da família e da comunidade com muito amor.  Também  temos algumas famílias que também ajudaram a fundar a sociedade por isso fica nosso agradecimento, os Kwiatkowski, Olszewski, Wawrzyniak, Langhanz, Trzuskowski, Ruszkowski, Kaczmarek e outros. E naquela época a Sociedade tinha 50 famílias e apesar de não ter apoio de fora, só da localidade iam se mantendo. E a todos que fazem parte da formação desta localidade e os que até hoje trabalham para seu desenvolvimento, nossos parabéns e nosso agradecimento. Até nossa próxima coluna. COLABORAÇÃO: Clélia Maria Olszewski  e Irene Alice Kwiatkowska



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