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O Assassinato do Pe. Witor Dewor

Religiosidade na Imigração polonesa na Colônia São Feliciano - Parte III
15/06/2019 Fonte: Luciana Terezinha Novinski
Luciana Terezinha Novinski
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Dando continuidade a nossa coluna anterior, falando ainda sobre religiosidade, como prometido no ano de 1935. Neste ano Pe. Constantino Zajkowski, o qual posteriormente citarei nas biografias, pois seu trabalho por São Feliciano foi gigantesco, foi substituído neste ano pelo Pe. Antônio Myska, que era da Congregação dos Vicentinos, que atendeu a comunidade até o ano de 1942, quando assume com ele além de outros Padres desta Congregação, Pe. Witor Dewor, que foi brutalmente assassinado em nossa Igreja. Conforme relatos da época, seu antecessor ao rezar uma missa na Igreja, havia pedido a alguns jovens que não perturbassem a missa durante a mesma, já que alguns jovens ficavam ao lado da porta contando histórias, fumando cigarro e dando gargalhadas, o Pe. então foi até eles e pediu que eles não tivessem aquelas atitudes durante a missa, porém um dos jovens ficou revoltado e espalhou a conversa de que mataria o Padre, como a notícia se espalhou, o Pe. foi transferido, mas o jovem não ficou sabendo e alguns dias depois foi até o confessionário achando que era o mesmo Padre, e na verdade estava em seu lugar o jovem Pe. Witor Dewor, o qual ele esfaqueou sem piedade e saiu correndo. Mesmo ferido gravemente Pe. Witor teve o cuidado de proteger o coração com as mãos para que seu sangue não caísse dentro da Igreja, pois ela poderia ser fechada se isso acontecesse, e caindo em frente a mesma veio a falecer no dia 10 de Junho de 1942, foi um grande choque para a Colônia, um momento de grande comoção e dor. O corpo foi velado por 3 dias seus restos mortais estão enterrados na Capela do Cemitério Municipal,muitas pessoas tem rezado e alcançado graças com Pe. Witor, por isso lá na capela existem inúmeras placas com graças alcançadas.  Após o assassinato, a colônia passou a ser atendida pelo Pe. Francisco Madey e os missionários Francisco Wierzba, José  Hajduk e Wendelim Swierczek. Posteriormente com o afastamento dos  missionários assumiram os Padres Albino Kunrath e João Majchrzyki que eram Diocesanos, fez muitos trabalhos de destaque na comunidade, incentivando obras da Igreja, Casa Paroquial e Hospital  e incentivou a segunda tentativa de EMANCIPAÇÃO, pois o primeiro foi incentivado pelo Pe. Constantino Zajkowski, mas ambas infelizmente sem sucesso. Ainda trabalharam neste período Pe. Wilibaldo School, Arlindo Pochmann e João Wagner. Em 1953 assume como pároco Pe. Valentim Nowacki, Padre este que sofreu a dolorosa experiência de ter passado pelos campos de concentração na Polônia, os 50 Anos de seu sacerdócio foram comemorados aqui, com grande alegria por toda comunidade. E para não me estender demais, vou encerrando nossa coluna terminando esta parte, continuando a próxima em 1958, até lá!


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