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Religiosidade na imigração e construção da Igreja

Parte II
09/06/2019 Fonte: Luciana Terezinha Novinski
Luciana Terezinha Novinski
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Dando continuidade a coluna anterior, pois é um conteúdo extenso, continuamos pelo ano de  1912. Neste ano ainda estava aqui Pe. Antônio Rymar, que veio a falacer em 1923 em Uruguaiana, porém na época as pessoas comentavam que seguido viam pequenos brinquedos que voavam no céu de São Feliciano, mas somente em 1951 no jornal LUD de Curitiba, que era bastante lido na comunidade, Pe. Constantino Zajkowski escreveu: “Padre Polonês Celebre Aeronauta”, dizendo que ele relatava que conforme foi publicado no jornal de  Porto Alegre, que o Pe. Polonês Antônio Rymar que estava em São Feliciano, era grande estudioso e descobridor do mecanismo da arte de voar.  Após sua morte, nos arquivos da Diocese de Uruguaina, encontraram documentos comprovando suas atividades no campo da aviação. Os projetos foram enviados a Paris, onde foram reconhecidos, porque se sabia que pela localização e distancia que estavam na época, ele e Santos Dumont, o inventor do 14 Bis anos antes, não poderiam trocar informações. E por serem objetos voadores diferentes dos criados por Santos Dumont, ambos tinham seus méritos. Em 1913 assume como vigário Pe. Josué Bordin, que após 10 meses trabalhando, recebe para auxilia-lo Pe. Stefano Stavianowski, que posteriormente assume como vigário. Neste período na Igreja em construção, foram colocadas 5 janelas, 5 portas, forro, assoalho e reboco do externo da igreja e da torre. Segundo relato de moradores na época, Pe. Stavianowski era muito querido na comunidade por seu trabalho e dedicação que quase concluiu as obras e a pintura da Igreja, e trouxe a estátua de São Feliciano que foi benta junto com a benção da Igreja em 15 de novembro de 1914, feita pelo Monsenhor João L. Cordeiro da Silva. Também já se encontrava aqui o Pe. Guala Maria Stys, e através de coletas feitas por ele e Pe. Bordin, ainda conseguiram o Altar e a Ambona. E em julho de 1917 o Pe. Guala Maria Stys que coordenou a conclusão das obras do Majestoso Altar principal da Igreja, obra prima feita em madeira, esculpida pelos marceneiros e artistas Narozny e Alexandre Szostakowski. A inauguração e a benção do altar foi dia 20 de novembro de 1921, sendo que Pe. Stys permaneceu na comunidade até 1923, ficando até a vinda do novo vigário, Pe. José Nachler de Camaquã que atendia a comunidade quando necessário. Em 27 de Janeiro de 1924, chega a comunidade o recém chegado da Polônia, Pe. Constantino Zajkowski, que como cooperador teve o auxílio de Pe. Rodolfo Komorek, que até hoje é conclamado santo. Sobre o trabalho de Pe. Constantino estaremos relatando quando citaremos as biografias de Personalidades, porque seu trabalho pela comunidade foi tão grande e caridoso, que acredito que nunca teremos como agradecer. Mas vamos encerrando por aqui, e continuaremos no ano de 1935. Até nossa próxima coluna!  


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