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O uso de armas

Nunca se falou tanto contra a violência
01/04/2019 Padre Gerson Schmidt
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Nunca se falou tanto contra a violência, tirania, nazismo, fascismo e tantos regimes ditatoriais, que ceifam vidas. Um monarca não vence pela força do seu exército(Sl 33,16). Um democrata muito menos. Jesus aponta que dos violentos é o Reino dos céus, não no sentido de usar a força bruta, o ódio, o combate agressivo, mas de haver fortes convicções e decisões para o bem, para a vida e seus valores evangélicos. Nesse contexto deve ser entendido a frase intrigante de Cristo: "eu não vim trazer a paz, mas a a espada (divisão, guerra)" (Mt 10,34). O mole não consegue ser do Reino. Não serve pra ser discípulo de Cristo, se ficar olhando para trás ou indefinido. Cristo morreu como cordeiro e servo sofredor, aceitando a injustiça total que levou nossos pecados, não só morreu como vitima da violência de uma sociedade. O uso de armamentos foi rejeitado por Cristo quando disse a Pedro, que usou a espada para cortar a orelha de Malco, um dos soldados no Getsêmani: "Embainha a tua espada, pois todo o que fere pela espada, pela espada será ferido"(Mt 26, 52). Violência gera violência. Ela acontece no uso de armas, de drogas, de palavras grosseiras, de julgamentos, de opressão, de ganância, de injustiça mil, de luta de classes e ideologias, quando há a destruição da família, preconceitos de toda espécie, quando são ceifadas vidas, desde sua concepção até seu final, quando não se defende a vida na dignidade de cada ser humano, em todas as etapas e situações, dentro ou fora do útero, dentro ou fora dos direitos básicos e inalienáveis. É uma absurda contradição falar de paz, querer construir a paz permitindo o comércio de armas".

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