Agricultura


Agronegócio brasileiro abre mercado para 48 produtos em 21 países desde 2019, diz levantamento

Estudo, que foi baseado em missões oficiais do governo, mostra setor de carnes abrindo novos mercados e avanço na Ásia.
28/04/2020 G1

Desde janeiro de 2019 até março de 2020, o agronegócio brasileiro conseguiu abrir mercado para 48 produtos do setor em 21 países diferentes, de acordo com um levantamento divulgado nesta terça-feira (28) pela Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), com dados do Ministério da Agricultura.

O estudo da bancada ruralista no Congresso levou em conta dados de missões oficiais realizadas pelo governo federal e mostrou novos mercados para os seguintes produtos*.

Arábia Saudita: castanhas do Brasil

Argentina: bile aviária, carne suína curada, peixes vivos, embriões bovinos, sêmen suíno, carne de rã, lácteos para alimentação animal, termoprocessados de aves, aparas de pele de bovinos para gelatina e lanolina;

Cazaquistão: bovinos vivos;

China: lácteos, miúdos de origem suína, carne bovina termoprocessada, farelo de algodão, melão e pescados;

Colômbia: plântulas de teca e milho pipoca;

Coreia do Sul: pescados;

Egito: caprinos e ovinos vivos, lácteos, carne de frango, carne bovina e miúdos bovinos;

Emirados Árabes Unidos: ovos férteis e pintos de um dia;

Equador: bovinos vivos;

Estados Unidos: reabertura de mercado para carne bovina in natura;

Guiana: mudas de coco;

Índia: carne de frango e gergelim;

Indonésia: frigoríficos de carne bovina;

Japão: lácteos para alimentação animal;

Kuwait: carne bovina;

Malásia: bovinos vivos;

Marrocos: pescados, pintos de um dia e ovos férteis;

México: arroz beneficiado;

Peru: farinha de subprodutos de aves;

Singapura: carne de aves e miúdos de carne suína;

Zâmbia: bovinos vivos, sêmen bovino e embrião bovino.

*Na divulgação original do estudo, a FPA fala em 23 países, mas, foram encontrados apenas 21 países listados.

Um dos exemplos do estudo é para a carne de frango, que o setor estima crescimento de até 8% nas exportações de totais nos próximos anos com a abertura de mercado da Índia.

“Produtos como carne, soja, leite, milho, algodão, pescados, laranja e muitos outros têm ocupado espaço significativo no agronegócio mundial. O país tem fortalecido vínculos já existentes e rompido barreiras para abertura de novos mercados”, disse a FPA em nota.

A carne bovina brasileira também vive bom momento, com previsão de exportações anuais de, ao menos, 25 mil toneladas com a abertura de mercado com a Indonésia, além de novas parcerias com o Kuwait e a reabertura para a venda do produto in natura para os Estados Unidos.

Já para o pescado nacional se espera um incremento de 18% nas exportações para o Marrocos e a Coreia do Sul.

Os países da África também são vistos como um grandes parceiros comerciais.

“Ao olharmos para o continente africano, é possível notar a abertura de um potencial de negócio da ordem de US$ 8 bilhões, com a abertura do mercado lácteo com o Egito, assim como os Emirados Árabes Unidos, que também têm fortalecido o comércio agropecuário com o Brasil”, afirmou a FPA.

Fator China

Principal parceira do agronegócio brasileiro, a China abriu mercado para alguns produtos e também ampliou mercados para alimentos que já tinham acesso ao país.

Um produto novo no país são os melões brasileiros, a primeira fruta do Brasil vendida para os chineses. Também houve a autorização para a venda de produtos lácteos, que tem potencial milionário de negócios.

A abertura de mercado com os chineses incluiu também exportações de farelo de algodão, miúdos suínos e carne bovina termoprocessada.

Além disso, houve a habilitação de 38 plantas frigoríficas, sendo 22 de carne bovina, 6 de suínos, 9 de aves e 1 de asinino (asno) e a redução de 30% para 15% de uma importante tarifa para o suco de laranja brasileiro naquele país.

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