Mais do que o calor e o rugido do Beira-Rio, o Inter precisará de força ofensiva, de ousadia para tirar do Flamengo a vantagem de dois gols construída em três minutos de vacilo no Maracanã. Por isso, a noite parece desenhada para Wellington Silva. 

O atacante driblador resgatado de novo por Odair Hellmann de um mundo paralelo ao Beira-Rio. Na reta final do ano passado, depois de superar lesões no púbis e no tornozelo, Wellington despontou como o jogador que apresentava um repertório diferente. 

Agora, no recesso da Copa América, outra vez ele foi conectado à realidade colorada e surgiu de novo como alternativa para as situações de apuro, como é a desta noite. Carioca criado no Morro da Fé, na Vila da Penha, Wellington começou no futsal. 

Aliás, ele encontrará nesta noite Vitinho, o seu parceiro de ataque no imbatível sub-9 do Mello Tênis Clube. Com os dois, o Mello comemorou o único título citadino. É neste carioca de 26 anos que já se driblou muitas vezes o destino e, na sua curta carreira, caiu e levantou algumas vezes que pode estar o caminho do Inter até a epopeia de virar contra o Flamengo.

Wellington e Vitinho (agachados) foram parceiros de ataque no sub-9 do Mello Tênis Clube

Reprodução / Arquivo Pessoal