Polícia


Setembro apresenta queda nos casos de feminicídio no RS

O feminicídio representa o último ato da violência contra a mulher
09/10/2023 Clic Camaquã

O Governo do RS divulgou dados sobre a criminalidade no mês de setembro. Segundo eles, o mês fechou com queda nos indicadores de crimes contra a vida no Rio Grande do Sul, mantendo a tendência de diminuição da criminalidade observada ao longo de 2023. O mês passado foi marcado por reduções significativas nos casos de feminicídio, que tiveram redução de 33,3%.  

O feminicídio representa o último ato da violência contra a mulher. Consiste no assassinato em razão do gênero, muitas vezes praticado por atuais ou ex-companheiros das vítimas. O combate é complexo porque a escalada da violência costuma ser silenciosa, dentro das relações e das casas.  

Conforme os dados divulgados em desde abril deste ano, os casos de feminicídio vêm caindo no Rio Grande do Sul. Em setembro, foram registradas quatro ocorrências contra seis no mesmo mês de 2022, o que corresponde a uma redução de 33,3%. No acumulado de janeiro a setembro, foram 64 casos no Rio Grande do Sul, 19 ocorrências a menos em relação ao mesmo período do ano passado.  

Porto Alegre acompanha a tendência de queda observada no Estado. A capital gaúcha não computa nenhum caso de feminicídio há seis meses – a última ocorrência foi registrada no dia 27 de março.  

Por se tratar de um crime complexo que, muitas vezes, ocorre de forma silenciosa no âmbito familiar, a Secretaria de Segurança Pública e as instituições vinculadas mantêm ações direcionadas especificamente para mitigar a violência contra a mulher. Entre elas, destacam-se o projeto Monitoramento do Agressor, as ações da Delegacia Online da Mulher e a expansão das Salas das Margaridas.  

O projeto Monitoramento do Agressor também vem aperfeiçoando a rede de monitoramento de casos de violência doméstica no RS por meio do uso de tornozeleiras e celulares com aplicativos de localização.  

O programa teve início em junho na capital e segue gradualmente em expansão para todo o Estado. Hoje, 41 dispositivos estão em operação: Canoas (18), Porto Alegre (17), Pelotas (3), Rio Grande (1), Viamão (1) e Gravataí (1).  

Além disso, a Polícia Civil mantém 21 Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (Deam) e 78 Salas das Margaridas no Estado. Já a Brigada Militar atende mais de 100 municípios gaúchos com as patrulhas Maria da Penha.

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