Polícia


Professora é morta a facadas por aluno de 16 anos em escola no Interior da França

23/02/2023 O Sul


Um aluno de 16 anos matou a facadas uma professora de 50 anos, por volta do meio-dia desta quarta-feira (22), dentro de uma sala de aula na escola particular católica Saint-Thomas d’Aquin (São Tomás de Aquino), na cidade francesa de Saint-Jean-de-Lu, a quase de 800 quilômetros da capital Paris. Ele foi detido, mas não teve seu nome divulgado até o momento.


O crime teve como testemunhas outros dois estudantes, que não tiveram tempo de esboçar reação capaz de impedir o desfecho fatal. De acordo com um dos garotos, o colega relatou “ter ouvido vozes” que o instruíam a cometer o ato extremo. “Ele estava sentado e, quando percebi, já se aproximava da professora de espanhol. Estava bastante calmo e, de repente, golpeou a coitada no peito”, acrescentou.


Outro professor que passava pelo corredor tentou socorrer a mulher, mas a gravidade dos ferimentos a levou a óbito antes da chegada dos primeiros-socorros. Ela foi definida por parceiros de profissão como “muito experiente, querida por colegas e alunos e sem qualquer problema na escola em que trabalhava”.


Conforme autoridades que investigam o incidente, até o momento não há indícios de motivação terrorista no ato. “O garoto não possui registro de passagem anterior pela polícia, nem memo pela Justiça francesa”, declarou o procurador federal Jérôme Bourrier em entrevista à imprensa. “A hipótese mais provável é de homicídio premeditado por um indivíduo com transtornos psiquiátricos.


De acordo com o jornal “Le Monde”, trata-se do primeiro assassinato de um docente dentro de colégio desde 2020. Naquele ano, o professor Samuel Paty acabou decapitado por extremistas religiosos em Conflans Sainte-Honorine, subúrbio de Paris.


Ministro se manifesta


O ministro da Educação do país europeu, Pap Ndiaye, declarou estar “imensamente consternado” com o o ataque e prometeu visitar a escola ainda nesta semana, a fim de prestar solidariedade e acompanhar a apuração do incidente: “É um dia triste para a educação nacional”.


Ainda segundo Ndiaye,”os professores pediram, antes de tudo, notícias de seus alunos. Ficamos impressionados pela dignidade e empatia demonstradas por esses profissionais. Isso mostra a força da comunidade pedagógica”. O titular da pasta também informou que as testemunhas e outros 90 estudantes que estavam no local na hora do crime estão recebendo apoio de psicólogos.

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