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Varíola dos macacos: Anvisa define protocolos para aeroportos do País

Pacientes com sintomas ou resultado positivo para a doença não devem viajar até cumprirem o prazo de segurança
14/06/2022 O Sul

Em menos de uma semana, três casos da varíola dos macacos, o vírus monkeypox, foram confirmados no Brasil. Os três pacientes – sendo dois de São Paulo e um do Rio Grande do Sul – tinham acabado de chegar de viagens à Europa e estão isolados, em monitoramento.


Veja a seguir quais protocolos e cuidados devem ser tomados nos aeroportos brasileiros em casos de passageiros com sintomas da doença.


As regras para lidar com uma situação de passageiro identificado com sintomas são determinadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e a nota técnica mais recente a respeito da varíola dos macacos foi divulgada no dia 3 de junho.


No documento, o órgão federal ressalta que não há no momento restrições de viagens, no entanto pacientes com sintomas ou resultado positivo para a doença não devem viajar até cumprirem o prazo de segurança para evitar a infecção de outras pessoas.


“Portanto, considerando que, no momento, não há orientação para restrições de viagens devido à doença causada pelo vírus Monkeypox, orienta-se que os viajantes atentem para sinais e sintomas dessa doença, evitem realizar viagens caso apresente-os e procure orientação de profissional de saúde no local em que se encontra”, diz trecho da nota.


Os casos desta doença começaram a ser identificados no dia 15 de maio em diversos países – já no Brasil, o primeiro foi no dia 9 de junho. Em Vinhedo (SP), o jovem de 29 anos chegou a fazer o teste ainda na Espanha, mas viajou em seguida, e o resultado positivo veio quando ele já estava no Brasil.


“No momento, para prevenir a disseminação do vírus monkeypox, orienta-se que as pessoas com quadros suspeitos fiquem em isolamento e evitem viajar até o desaparecimento das lesões na pele características da doença”, completou a Anvisa.


A Agência reitera que a transmissão da varíola pode ocorrer por contato físico direto com a pessoa doente ou material contaminado, e sempre que houver exposição próxima e prolongada sem proteção respiratória.


Por isso, os mesmos cuidados implementados para evitar o contágio da covid devem ser mantidos também para o outro vírus.


“Considerando que a transmissão do vírus SARS-CoV-2 ocorre, principalmente, por meio de gotículas do trato respiratório, as medidas relativas a uso de máscaras, etiqueta respiratória, distanciamento físico e higienização de superfícies atualmente já previstas nos regulamentos atuam de forma sinérgica para reduzir o risco de disseminação de ambos os vírus”, informou.


Devem ser mantidas utilização de máscara facial, distanciamento físico e higienização frequente das mãos, além da limpeza regular dos ambientes após sua utilização.



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