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Eduardo Leite anuncia pré-candidatura ao governo gaúcho

A confirmação foi feita em entrevista coletiva na sede do PSDB, no Centro de Porto Alegre
13/06/2022 O Sul

O ex-governador gaúcho Eduardo Leite (PSDB) confirmou nesta segunda-feira (13) que será o pré-candidato do partido ao governo do Rio Grande do Sul. Eleito em 2018 ao mesmo cargo, ele renunciou ao governo gaúcho em 31 de março diante da possibilidade de concorrer à Presidência da República – hipótese que não se confirmou.


Leite oficializou a disputa à reeleição, em entrevista na sede do Diretório Estadual do PSDB, em Porto Alegre, ao lado do atual governador, Ranolfo Vieira Júnior (PSDB) – seu vice até abril.


“Comunico aos gaúchos e gaúchas que sou pré-candidato ao governo do Rio Grande do Sul. Essa é uma decisão coletiva do meu partido junto com meu governador Ranolfo, como foram todas as outras decisões que tomamos nos quatro anos de governo. Ranolfo não é apenas leal, é comprometido tanto quanto eu com o projeto que idealizamos e construímos juntos e para o qual continuamos unidos para levá-lo ainda mais longe”, afirmou Leite.


A confirmação contou com a presença de diversas lideranças políticas. Entre elas estava o governador Ranolfo Vieira Júnior, que era o candidato do partido para a sucessão, mas abriu mão em nome da continuidade do projeto.


“Sempre ressaltei que abriria mão de concorrer à reeleição caso houvesse a confirmação da pré-candidatura do Eduardo. A lealdade é uma virtude que eu prezo muito. Agora, portanto, eu reforço o meu total apoio a ele nas eleições deste ano aqui no nosso Estado. Quando assumi o governo, no dia 31 de março, meu objetivo principal sempre foi dar continuidade a esse projeto de gestão, sem vaidades pessoais, colocando os interesses do Estado acima de tudo, num compromisso com todos os gaúchos e as gaúchas. O Rio Grande está mudando para melhor. E eu garanto para vocês que essa caminhada não vai parar. Vamos seguir firmes na missão! Meu abraço a todos”, disse Ranolfo nas redes sociais.


A avaliação política é de que a candidatura de Leite acaba se impondo por ele ter maior envergadura política e eleitoral, conforme demonstram as pesquisas realizadas até o momento.


Governo


Leite deixou o governo e transmitiu o cargo a Ranolfo no dia 31 de março. A cerimônia no Palácio Piratini aconteceu logo após a posse oficial do novo governador, na Assembleia Legislativa do estado (AL-RS), horas antes.


Desde então, o ex-governador gaúcho foi para o epicentro das disputas internas no PSDB, que culminaram, em maio, com a desistência de João Doria — ex-governador de São Paulo e vencedor das prévias — da pré-candidatura à Presidência da República pelo PSDB.


Dentro do partido, Leite era visto como um possível candidato à Presidência ou até mesmo um potencial pré-candidato a vice em outra coligação, como ao MDB de Simone Tebet. Sempre que questionado, o ex-governador do RS citava trabalhar pela construção de convergências na agenda política do País.


A pré-candidatura de Leite é vista como parte de um acordo nacional entre PSDB e MDB. Em troca do apoio à Tebet, os emedebistas apoiariam tucanos em estados como o Rio Grande do Sul. Contudo, o reingresso do ex-governador na corrida eleitoral pode barrar a pré-candidatura do deputado estadual Gabriel Souza (MDB) ao Palácio Piratini.


Eduardo Leite foi convidado, inclusive, a trocar de partido e ser o pré-candidato do PSD, de Gilberto Kassab, ao Palácio do Planalto. Ele chegou a participar do evento de filiação da pré-candidata ao Senado Ana Amélia Lemos, em março, onde recebeu inúmeros convites.


 

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