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Lista com 20 indicadores vai orientar políticas de saúde até o final de 2021 no Rio Grande do Sul

Distribuição de preservativos visa prevenir a mortalidade por Aids, um dos indicadores que serão acompanhados
13/06/2022 O Sul

Vinte indicadores vão orientar, até o final de 2023, o processo de monitoramento das políticas de saúde no Estado e nos municípios do Rio Grande do Sul. Elaborados em conjunto com os municípios e o Cosems (Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Rio Grande do Sul ), os novos indicadores pactuados substituíram o rol de indicadores do quadriênio de 2017 a 2021.


Como o Ministério da Saúde não coordena mais em âmbito nacional o processo de pactuação de indicadores, a gestão estadual e os municípios gaúchos entenderam ser fundamental seguir pactuando indicadores de relevância para o SUS (Sistema Único de Saúde) no Estado.


Foi desenvolvida pelo Departamento de Tecnologia da SE, uma ferramenta, através do painel Business Intelligence, para cadastramento de informações e acompanhamento pelos municípios e a população. Termo que em inglês significa Inteligência de Negócios ou Inteligência Empresarial, o Business Intelligence é um processo, baseado em tecnologia, para os usuários visualizarem e organizarem dados.


No caso do SUS no Rio Grande do Sul, permite aos gestores acompanhar as métricas definidas e atualizar dados.


“Os municípios, ao acompanhar seus indicadores, qualificam a gestão do SUS tomando decisões com base em informações agrupadas em âmbito municipal, regional ou macrorregional”, explicou o diretor de Planejamento da Secretaria da Saúde, Cristian Guimarães. “O indicador é um norte para os municípios pensarem as políticas de saúde. Eles expressam o que está posto no Plano estadual de Saúde 2020-2023 ”.


O processo de pactuação dos indicadores estabelece metas estaduais, macrorregionais, regionais e municipais, levando em conta não apenas o Plano Estadual de Saúde e na Programação Anual de Saúde 2022 e 2023. As métricas são particulares, envolvendo números, porcentagens ou taxas, dependendo do indicador.


“A gente quer acompanhar as condições de saúde no Estado e tomar decisões rápidas, para impactar positivamente na saúde das pessoas”, explicou ainda Guimarães. “Procuramos olhar o Estado e cada município”.


Planejamento Integrado


Pactuados em maio pela CIB (Comissão Intergestores Bipartite), que reúne os gestores de saúde no Estado, os novos indicadores se inserem no Planejamento Regional Integrado, política da Secretaria da Saúde para contribuir com a organização regional dos serviços e ações no âmbito do Sistema Único de Saúde.


Em parceria com o COSEMS e o Conselho Estadual de Saúde, a Secretaria da Saúde analisou mais de cem indicadores, identificando os mais expressivos para serem pactuados e permitindo que os municípios possam analisar seus dados e definir suas próprias metas tendo como base os indicadores selecionados e os parâmetros de metas estabelecidos pela gestão estadual do SUS.


“Foi um investimento para que o cidadão possa acompanhar os resultados da saúde com transparência, prestando atenção na evolução da política de saúde no território municipal, regional e estadual”.

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