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Rio Grande do Sul tem mais sete mortes por dengue; óbitos passam para 45 no ano

A doença fez quatro vezes mais vítimas no Estado neste ano em comparação com 2021
01/06/2022 O Sul

A Secretaria da Saúde (SES) atualizou nesta terça-feira (31) os dados de dengue no Estado com mais sete óbitos pela doença no ano. O total passa para 45 mortes entre os mais de 32 mil casos registrados (entre autóctones, ocorridos dentro do RS, e importados). A secretaria alerta que a prevenção deve ser feita eliminando locais com água parada, onde o mosquito transmissor, o Aedes aegypti, se reproduz.


Por uma instabilidade na exportação dos dados do sistema de notificação federal (Sinan), os números no Estado estavam sem atualização desde a última quarta-feira (25), por isso o aumento nesta quantidade. Os últimos óbitos registrados foram confirmados em residentes de Porto Alegre, Boa Vista do Buricá, Jaboticaba, Lajeado, Putinga e Rondinha (dois novos).


Hospitalizações


A relação completa dos casos e óbitos por município, assim como informações de internações por dengue, encontram-se no painel da SES, em dengue.saude.rs.gov.br, ou no boletim epidemiológico da Semana 21 de 2022 (em saude.rs.gov.br/boletins-arboviroses).


Pelo acompanhamento da SES, 53 pessoas estão neste momento internadas em tratamento pela dengue, sendo oito delas em leitos de UTI (sete adultos e uma criança). Houve uma redução no número de hospitalizados nos últimos sete dias, que 24/05 era de 136 pessoas.


Sobre a dengue


Doença febril aguda, que pode apresentar um amplo espectro clínico: enquanto a maioria dos pacientes se recupera após evolução clínica leve e autolimitada, uma pequena parte progride para doença grave.


Todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis à doença, porém as pessoas mais velhas e aquelas que possuem doenças crônicas, como diabetes e hipertensão arterial, têm maior risco de evoluir para casos graves e outras complicações que podem levar à morte.


Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (maior que 38°C), de início abrupto, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, além de prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, e manchas vermelhas na pele. Também podem acontecer erupções e coceira na pele.


Os sinais de alarme são assim chamados por sinalizarem o extravasamento de plasma e/ou hemorragias que podem levar o paciente a choque grave e óbito. A forma grave da doença inclui dor abdominal intensa e contínua, náuseas, vômitos persistentes e sangramento de mucosas.



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