Depois de ter se elegido presidente em 2018 pelo PSL e defender de unhas e dentes a extrema direita, Jair Messias Bolsonaro voltou ao “aconchego” do Centrão nesta terça-feira, 30 de novembro, ao assinar filiação no Partido Liberal (PL).

Para o vice-presidente Hamilton Mourão que falou rapidamente à imprensa na manhã desta quarta-feira (01/11) os motivos da decisão do presidente foram baseados em “tempo de TV e recursos”, visando a eleição de 2022, já que o PL tem 43 deputados ocupando vaga na Câmara Federal, sendo atualmente o terceiro maior partido do Legislativo, que é justamente o que define o montante de recursos públicos e o tempo que poderá ocupar a TV.

Após algumas manifestações públicas que revelaram uma relação estremecida entre Mourão e Bolsonaro, o presidente chegou a dizer que deverá escolher um novo vice para compor chapa na disputa eleitoral do ano que vem.

Antes de se filiar ao PL, Bolsonaro chegou a flertar com o Progressistas e o Republicanos, partidos que devem apoiá-lo a concorrer a reeleição, mas acabou preferindo o partido liderado pelo ex-deputado Valdemar Costa Neto, com quem inclusive já teve pequenas desavenças.