Economia


Mercado financeiro prevê mais inflação e tombo menor do PIB do Brasil em 2020

Projeção de retração da economia neste ano passou de 5,04% para 5,02% e estimativa de inflação subiu para 2,12%
05/10/2020 O Sul

Os economistas do mercado financeiro elevaram sua estimativa de inflação para este ano e melhoraram sua previsão para o tombo do PIB (Produto Interno Bruto) em 2020.

As expectativas fazem parte do boletim de mercado, conhecido como relatório “Focus”, divulgado nesta segunda-feira (05) pelo BC (Banco Central). O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no País e serve para medir a evolução da economia.

Para 2020, a previsão de retração da economia passou de 5,04% para 5,02% na quarta semana seguida de melhora. Para 2021, o mercado continuou projetando uma alta de 3,5%.

A expectativa para o nível de atividade foi feita em meio à pandemia do novo coronavírus, que tem derrubado a economia mundial e colocado o mundo no caminho de uma recessão. Nos últimos meses, porém, indicadores têm mostrado uma retomada da economia brasileira.

Inflação

Segundo o relatório divulgado pelo BC nesta segunda-feira, os analistas do mercado financeiro elevaram a estimativa de inflação para 2020 de 2,05% para 2,12%. Foi a oitava alta seguida do indicador. A expectativa de inflação do mercado para este ano segue abaixo da meta central, de 4%, e também do piso do sistema de metas, que é de 2,5% em 2020.

Pela regra vigente, o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), considerado a inflação oficial do país, pode oscilar de 2,5% a 5,5% sem que a meta seja formalmente descumprida. Quando a meta não é cumprida, o BC tem de escrever uma carta pública explicando as razões.

A meta de inflação é fixada pelo CMN (Conselho Monetário Nacional). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic). Para 2021, o mercado financeiro baixou de 3,01% para 3% sua previsão de inflação. No ano que vem, a meta central de inflação é de 3,75% e será oficialmente cumprida se o índice oscilar de 2,25% a 5,25%.

Taxa básica de juros

Após a manutenção da taxa básica de juros em 2% ao ano em setembro, o mercado segue prevendo estabilidade na Selic neste patamar até o fim deste ano. Para o fim de 2021, a expectativa do mercado ficou estável em 2,50% ao ano. Isso quer dizer que os analistas seguem estimando alta dos juros no ano que vem.

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