Agronegócio


RS: cesta básica de Porto Alegre tem alta de 3,40% em agosto

A maior alta nos preços foi verificada no tomate (21,33%)
04/09/2020 AgroLink

Após três meses consecutivos de baixa, o custo da cesta básica em Porto Alegre subiu 3,40% em agosto, passando a custar R$ 528,61. De acordo com cálculo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o valor de compra de oito dos 13 produtos considerados essenciais na mesa dos brasileiros tiveram alta nos preços em relação a julho.

A maior alta nos preços foi verificada no tomate (21,33%) - produto que estava ficando mais barato nos últimos meses. Os outros alimentos que influenciaram a alta foram o óleo de soja (21,15%), o arroz (17,91%), a banana (9,76%), o feijão (5,00%), o leite (4,77%), a manteiga (3,21%) e o pão (3,05%).

A batata é o alimento que teve, disparado, a maior queda (-9,86%). Em seguida vem o açúcar (-1,89%), a farinha de trigo (-1,35%), a carne (-0,55%) e o café (-0,10%).

O valor pago pelos porto-alegrenses vinha apresentando variação negativa nos meses de julho, junho e maio. O valor da cesta básica na Capital subiu 4,41% desde o início deste ano. Em 12 meses essa variação positiva chega a 12,67%.

Para adquirir a cesta básica na capital gaúcha, é necessária uma jornada de trabalho de 111 horas e 17 minutos. O percentual do salário mínimo líquido destinado à compra é de 54,69%. Em agosto de 2020, segundo o Dieese, o salário mínimo deveria ser de R$ 4.536,12, ou seja, 4,34 vezes o mínimo regional de R$ 1.045,00, para dar conta de suprir as necessidades individuais. Porto Alegre segue com a quarta cesta básica mais cara do Brasil, atrás de Rio de Janeiro (R$ 529,76), Florianópolis (R$ 530,42) e São Paulo (R$ 539,95).

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