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Personalidades. Irmãs Franciscanas Bernardinas

Parte III
17/08/2019 Fonte: Luciana Terezinha Novinski
Luciana Terezinha Novinski
Luciana Terezinha Novinski

Queridos leitores vou continuar nossa coluna de personalidades ainda falando sobre o trabalho das Irmãs Franciscanas Bernardinas, hoje falaremos das escolas e do hospital que as Irmãs coordenavam, pois a maior preocupação das Irmãs era a saúde, a educação e a catequese na colônia. Primeiramente as aulas eram ministradas na residência que as Irmãs moravam e cuidavam os doentes, aí por horas davam aula e outras cuidavam os doentes. Posteriormente as Irmãs davam aulas na Escola Maria Santíssima que funcionava em um prédio antigo ao lado da Igreja, fundada pelo Pe. Constantino e coordenada pelas Irmãs, que antes era a Sociedade Colonial de São Feliciano. Também existiu a Escola Wladislaw Jagielly, uma escola onde as Irmãs ensinavam economia doméstica, costura e bordado além das aulas tradicionais. As crianças também eram preparadas  para a 1º Eucaristia pelas Irmãs e elas também realizavam trabalhos sociais como visitas domiciliares, atendimentos nos bairros mais pobres dos arredores da cidade, cursos gratuitos para senhoras carentes como costura, confecção de cobertas e acolchoados e artesanato para ajudarem na renda familiar e até ajudando com documentação para aposentadorias e atendimentos de saúde domiciliares para aqueles que não podiam se locomover. Em relação aos cuidados cm a saúde, após 11 anos atendendo os doentes na quadra 45 da cidade em uma residência,  mas atendendo a comunidade como podiam, resolveram se unir com a comunidade e incentivados pelo idealizador do projeto Pe. Constantino Zajkowski no ano de 1945 iniciou-se a Construção do novo prédio que seria o Hospital São José, onde o hospital ainda funciona atualmente na Avenida Borges de Medeiros. Com uma generosa colaboração do povo para construir o prédio e comprar os equipamentos necessários para o funcionamento do mesmo, logo estava construído.  Ao longo dos anos de funcionamento o hospital continuou recebendo o auxílio da comunidade local, verba de governos municipais e estaduais e doação da Congregação das Irmãs. Mas uma das dificuldades foi à questão dos médicos, porque o único médico residente era Dr. Darcílio de Souza Garcia, que aqui chegou em 1937 e após seu falecimento por muitos anos o hospital só ficou com médicos que vinham de Camaquã e cidades vizinhas. Só após a chegada Dr. Georgios Evremides que tudo se normalizou. Em 1991 foi inaugurado o Bloco de Emergência, anexo ao Hospital São José. Encerro aqui a coluna de hoje mais uma vez agradecendo todo trabalho dessas guerreiras que fazem parte fundamental da história de nosso município, a próxima coluna será a última sobre as Irmãs, não deixe de acompanhar.


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