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LOCALIDADE DE DOM FELICIANO - LINHA CORRÊA NETO

Hoje falando do inicio da LINHA CORRÊA NETO, que tem esse nome em homenagem ao Sr. Alípio Corrêa Neto que foi médico, professor e escritor brasileiro
29/08/2022 Portal ClicR
Luciana Terezinha Novinski
Luciana Terezinha Novinski

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Queridos leitores vamos dando continuidade a nossas colunas falando do início das localidades do município que foi difícil, então não falaremos de como estão atualmente para não nos alongarmos muito. Hoje falando do inicio da LINHA CORRÊA NETO, que tem esse nome em homenagem ao Sr. Alípio Corrêa Neto que foi médico, professor e escritor brasileiro. Aproximadamente a 11 km do centro de Dom Feliciano formaram-se lado a lado, duas localidades, na época denominadas Corrêa Neto e Silveira, com umas 40 famílias polonesas. Durante anos não existia ali nenhuma organização comunitária ou escola. Em 1927 apenas, graças a um jovem morador o Sr. Andrzejewski, ambas localidades formaram a Sociedade sob o nome Santo Estanislau Bispo, como primeiro Presidente foi eleito o  Sr. S. Andrzejewski e Sr. Inácio Majewski que doou a área que foi construída a sociedade e escola. Em um ano e meio levantaram ali uma grande e bela casa coberta de telhas. Magnifico exemplo de dedicação e união demostraram os seguintes sócios que se uniram para construção: S. Andrzejewski, I. Majewski, L. Szczepaniak, J. Stasiak, M. Oliszewski e P. Tamborski. Ana Brzozkowska foi a primeira força de ensino na escola, e a sucedeu posteriormente o Prof. Kazimiersz Przybysz, seguido de P. Stefanowicz. Nesta escola assim como em mata (Linha Amaral)se destacou um exímio pedagogo, que além de professor foi o primeiro fotografo de Dom Feliciano Sr. Josef Bieszczad (genro de Francisco Valdomiro Lorenz, casado com Ema Estelita Lorenz, pai de Tales e Jandira). As Irmãs Bernardinas também lecionaram nesta localidade por algum tempo. Nesta época se sabia que umas 40 crianças estudavam,  e os professores  recebiam uma contribuição da população, além de uma grande consideração pelos mesmos porque ensinar os filhos deles era algo muito importante e que eram muito gratos. Enquanto na Sociedade, a escola funcionava também foi professora na mesma a Sra. Maria Karasek. E também devemos lembrar que com o passar do tempo, infelizmente cada vez mais pessoas estavam deixando de lado os costumes, tradições e língua polonesa, apenas 3 pessoas da localidade assinavam o jornal polonês “Lud” para saber informações dos poloneses do Brasil e notícias da Polônia, e a Biblioteca Polonesa que existia em quase todas localidades para a língua polonesa não morrer, nesta localidade não existia. Encerramos agradecendo aos imigrantes que iniciaram a localidade a LINHA CORRÊA NETO com muito esforço e contamos com você em nossa próxima coluna.

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