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Prisão, cadeia, carceragem...

27/03/2020 Nilton Moreira
Nilton Moreira
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Sempre dizemos que não existe situação na vida mais triste de ser enfrentada, tanto direta como indiretamente do que a

prisão e o hospital, pois em tais situações sofre o que está internado e os familiares. Um amigo meu, certa ocasião disse que estando

uma pessoa da família presa, toda a família também está.

Quando se fala em prisão, nos vem à mente cadeia, carceragem. Fico também pensando naqueles pequeninos e indefesos

que ficam recolhidos a pequenos espaços, sem opção de exercerem a liberdade lhes outorgada por Deus, ficando condicionados a

comerem o que lhes servem e a beber muitas vezes água fora das boas condições.

Vivem em ambientes que muitas vezes nem limpos são, privados de enxergarem paisagem natural, ficando em meio a

paredes sem a devida iluminação, calor e brilho do sol.

São separados de seus pais e só sabem da vida o que o instinto lhes delegou.

Estamos falando de certo tipo de aves. Mais corriqueiramente passarinhos, os quais vivem nas gaiolas das mais variadas.

Dizem seus donos que não podem soltá-los, pois morreriam, já que foram criados desde filhotinhos assim e não possuem

condições de sobrevivência por não saberem como se alimentar e defenderem-se dos predadores.

Achamos estranhas estas alegações, pois Deus deu tanto ao homem como aos animais o instinto, e isto é algo que não se

perde ao longo dos anos e nem ao longo das várias vidas. O animal certamente ao ser libertado desenvolverá a capacidade de

sobrevivência e defesa, pois isto faz parte da sua criação.

Nota-se que o homem ao encarcerar bichinhos está usando a inteligência para comprometer a natureza. Em nada ajuda no

progresso. Alguns inclusive dizem que tem pássaros enjaulados apenas para serem contemplados em sua beleza e ouvir seu canto.

Desculpe-me quem assim pensa, pois se é para contemplar, procurem sair pela natureza e verão os pássaros, principalmente nos

locais onde o próprio homem não destruiu as arvores. Se for então para ouvir o canto, existem inúmeras mídias com sons dos mais

diversos cantos exibidos com fidelidade.

Infelizmente ainda não conseguimos desenvolver um amor mínimo que nos permita respeitar a natureza e deixar de

enclausurar bichos que não foram Criados para tal.

Avaliemos o perfil de quem, por exemplo, deixa um cão amarrado às vezes em pequena corrente, ou mantém um pássaro

engaiolado, ou ainda utiliza um animal para atividade de trabalho excessivo e pesado! Será que se trata de pessoa compromissada

no amor ao próximo efetivamente? Será que está de acordo com os princípios que o Mestre pregou?

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