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Personalidades - Padre Constantino Zajkowski

Parte I
21/10/2019 Fonte: Luciana Terezinha Novinski
Luciana Terezinha Novinski
Luciana Terezinha Novinski

Queridos leitores e leitoras vamos dar continuidade em nossa coluna falando sobre as personalidades que aqui viveram, quero lembrar que todos os Padres que por aqui passaram fizeram trabalhos importantes, mas um dos que mais fez pela colônia São Feliciano foi Pe. Constantino Zajkowski, vamos começar falando de sua vida na Polônia e posteriormente aqui. Filho de José e Susana Zajkowski, nasceu na Polônia aos 2 de outubro de 1878, na cidade de Goniondz. Seus pais eram muito piedosos e tinham profunda convicção religiosa. Pe. Constantino escolheu  a vocação sacerdotal decidindo entrar no Colégio Salesiano de Lombriasco em 1894 aos 16 anos. Estudou e diante do 1º sucessor Dom Bosco, Dom Miguel Rua, fez a sua profissão perpétua no dia 3 de outubro de 1898. Ao terminar os estudos filosóficos em Ivrea, veio ao Brasil em companhia de Dom Lourenço Giordano, no dia 30 de novembro de 1899. A obra salesiana no Brasil estava em seu início. Havia dificuldades das mais diversas e maiores ainda para o jovem clérico, pois tinha que habituar-se a nova língua, aos novos costumes, enfim, vida nova. Fez seus estudos de Teologia na Bahia e em Recife, ordenando-se sacerdote.  Além do sacerdócio, desincumbia a tarefa de conselheiro escolar, professor, ecônomo e confessor. Em 1922 transferiu-se para o Liceu Salesiano Leão XIII, casa mais antiga da Inspetoria no RS, onde continuou com disposição e coragem para o trabalho de conselheiro escolar e confessor. Em 1921, a pedido do então inspetor Reverendo Pe. Pedro Rota, veio exercer a atividade de vigário na Paróquia de São Feliciano. Desenvolveu aqui como zeloso vigário, extraordinárias e profícuas atividades no campo religioso, bem como no campo social e material para o benefício da Colônia. Citam-se algumas das inúmeras e difíceis obras por ele aqui realizadas: Na Sede fundou a Sociedade Colonial ou Colégio Maria Santíssima como era chamado, criou quatorze escolas no interior, a cooperativa que junto com a família Bujnowski era bastante produtiva, trouxe as Irmãs Franciscanas Bernardinas com intuito de ajudar na educação e saúde e para fundar o Hospital, sonho que logo se concretizou, organizou uma Banda de Música que era dirigida pelo Professor de música Carlos Muszynski, fundou o Tiro de Guerra, que falaremos em separado pois foi uma sociedade muito importante na época,  dando preparo aos jovens da comunidade, construiu e organizou Sociedades recreativas em várias linhas do interior. Sempre otimista, atento e cuidadoso, preocupado com o bem do próximo e em poder proporcionar uma vida melhor e mais digna, incentivou, organizou e presidiu a primeira Campanha da Emancipação da Colônia em 1924 que foi apoiado por Borges de Medeiros, Presidente de Estado na época, mas infelizmente sem obter sucesso, só alguns anos depois é que as pessoas viram a importância da Emancipação e votaram pelo sim. Encerro por aqui esta primeira parte sobre Pe. Constantino Zajkowski, contando com você em nossa próxima coluna, até lá.



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